Entendemos que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica no processo escolar de cada indivíduo. É nela que as crianças constroem padrões de aprendizagem que empregarão em toda sua jornada de vida
As crianças aprendem ativamente: brincam, imaginam, observam, perguntam, experimentam, estabelecem relações. Essas características precisam ter seu espaço de manifestação assegurado, por isso deve-se garantir acolhimento no âmbito escolar e que neste processo sejam criadas oportunidades de expressar seus interesses, suas necessidades, suas dúvidas e percepções. E a escola oportunizando condições traz ao aluno o desenvolvimento como agentes no processo educacional.
Um dos pontos referenciais das práticas escolares na Educação Infantil é o entendimento da criança como alguém que experimenta o mundo é ativa e curiosa, ou seja, protagonista da própria aprendizagem, apropriando-se das linguagens verbal, corporal, emocional nas interações com seus pares e educadores. E os professores são os mediadores entre elas e o conhecimento.
Outra referência são as brincadeiras. Elas são eixos que norteiam a formulação das propostas para a Educação Infantil. É por meio delas que as crianças expressam sentimentos e valores, podem tomar decisões, repetir ações que lhes dão prazer, explorar o corpo e os sentidos, manipular objetos, vivenciar situações imaginárias, etc. Em outras palavras, brincar é a experiência fundamental do ser criança, e, por isso, deve ser valorizada na escola e integrada a todas as demais atividades.
Como seria o desenvolvimento escolar em cada faixa etária do aluno?
Crianças de 1 a 2 anos de idade interagem com o universo ao seu redor e aprendem com facilidade. O papel das escolas é fundamental para que os pequenos aprendam a se expressar e comunicar de diversas formas. Brincadeiras e jogos monitorados auxiliam para o desenvolvimento da motricidade. É através da rotina diária, que a criança desenvolve um entendimento das sequências de acontecimentos que constituem os seus dias escolares.
Além disso, eles criam relações sociais saudáveis com adultos e, principalmente, com crianças da sua faixa etária, o que contribui significativamente com o seu desenvolvimento social e emocional. Com esse convívio, elas passam a compreender suas particularidades, a dividir objetos e brinquedos com seus amigos, e ter mais autonomia em seu dia a dia.
Essas características precisam ter seu espaço de manifestação assegurado, por isso deve-se garantir acolhimento no âmbito escolar e que neste processo sejam criadas oportunidades de expressar seus interesses, suas necessidades, suas dúvidas e percepções. E a escola oportunizando condições traz ao aluno o desenvolvimento como agentes no processo educacional.
Um dos pontos referenciais das práticas escolares na Educação Infantil é o entendimento da criança como alguém que experimenta o mundo é ativa e curiosa, ou seja, protagonista da própria aprendizagem, apropriando-se das linguagens verbal, corporal, emocional nas interações com seus pares e educadores. E os professores são os mediadores entre elas e o conhecimento.
Entre 2 e 3 anos, a criança já demonstra mais autonomia e independência para realizar as atividades corriqueiras do dia a dia, como se alimentar sozinho, higiene pessoal (desfralde) e organização dos objetos como brinquedos e material escolar. O repertório de palavras aumenta e a criança passa a elaborar frases mais complexas, demonstrando seus desejos e preferências.
Através de brincadeiras e atividades lúdicas é trabalhado a identidade, o trabalho em grupo, cores, formas, medidas e quantidades. A criança também demonstra uma motricidade mais aprimorada (correr, pular e se equilibrar).
Dentro da faixa etária dos 3 aos 4 anos a criança começa a desenvolver habilidades fundamentais para a formação humana, além das capacidades cognitivas e motoras. Ela começa a ser mais independente conseguindo compreender a maior parte do que ouve, apresentando o desejo de experimentar tudo.
Dentro da fase dos 4 e 5 anos o desenvolvimento neuropsicomotor da criança se completa, por isso, ela já é capaz de realizar muitas atividades sozinha, como por exemplo: se vestir, comer, segurar no lápis para escrever, utilizar o banheiro, guardar seus pertences, entre outros. Por isso é essencial a estimulação da autonomia nesta fase. Já em relação ao seu desenvolvimento cognitivo, a criança também apresenta mudanças. Ela já consegue ter uma compreensão melhor de tudo que acontece a sua volta, pensa mais antes de falar, reconhece a si e ao outro, sabe se localizar no tempo e cria-se mais responsabilidade, tornando-se mais independente. Aos 6 anos de idade a criança está se preparando para concretizar vários conceitos que adquiriu em toda sua vivência. Lidar com seu próprio sentimento e respeitar o espaço e opiniões adversas, levantar hipóteses e questionamentos sobre os ensinamentos pedagógicos adquiridos ou não. Uma fase de conflitos que na educação infantil, desenvolvida com atividades lúdicas, brincadeiras, amor e muito carinho, fará total diferença no aperfeiçoamento como ser humano e no preparo como base para a Alfabetização, a transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental deve ser feita de forma que haja equilíbrio entre as mudanças introduzidas e o que as crianças sabem e são capazes de fazer, garantindo integração e continuidade dos processos de aprendizagem, evitando a fragmentação e a descontinuidade do trabalho pedagógico.
A educação infantil como um todo funciona como uma base na vida das crianças pois, a partirdo momento em que elas são inseridas no ambiente escolar, suas capacidades e habilidades começam a ser estimuladas a todo momento, fazendo com que cresçam com mais autonomia e firmeza e que tenham muito sucesso na sua vida escolar e individual.
