Na primeira república (1889 – 1930), São Paulo era o estado mais destacado política e economicamente no país, e a Revolução Constitucionalista foi um movimento armado iniciado em 9 de julho de 1932, liderado por ele, que defendia uma nova Constituição para o Brasil e atacava o autoritarismo do Governo provisório de Getúlio Vargas.
História:
1930 marcou a chegada de Getúlio Vargas ao poder, instalando-se o Governo Provisório, que então anulou a constituição de 1891. Uma característica marcante desse período histórico é a participação de civis e militares na política e, em vários casos, os dois grupos entraram em conflito. Não foram convocadas eleições presidenciais, ou seja, o Brasil não tinha uma Constituição e, além disso, os escolhidos para governar os estados não agradavam aos políticos locais. Um exemplo disso foi São Paulo.
No dia 23 de maio de 1932 houve uma manifestação no centro da capital paulista, contra o governo de Vargas. As forças de Getúlio reagiram matando quatro estudantes: Mário Martins Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Camargo de Andrade. Os nomes dos mortos foram imortalizados no acrômio: MMDC.
Foi uma guerra civil que durou quase 4 meses, as tropas Paulistanas entraram em confrontos contra as tropas de Vargas, e acabaram sendo derrotados. Mais de mil mortes foram totalizadas.
O Estado de São Paulo passou a dar destaque, há 19 anos, desde 1997, o dia 9 de julho. Trata-se da celebração da data do Estado, em memória ao dia em que os paulistas pegaram em armas para lutar pelo regime democrático no país, deflagrando a Revolução Constitucionalista de 1932.
A Lei:
O então Deputado Guilherme Gianetti apresentou o Projeto de Lei n. 710/1995, que deu origem a Lei Estadual n. 9.497, de 05.03.1997, instituindo o dia 9 de julho como feriado civil do Estado.
Por que 9 de julho?
Nessa data comemora-se a deflagração da Revolução Constitucionalista de 1932, considerada a data magna do Estado de São Paulo.
Fonte: Assembleia Legislativa do estado de São Paulo
