Com mais de 2,3 milhões de casos prováveis de dengue registrados no Brasil, a população enfrenta um desafio constante na luta contra essa doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em Cabreúva, os números não são diferentes, e há uma preocupação especial em relação às mulheres grávidas.
As gestantes cabreuvanas estão em um grupo de risco ampliado, enfrentando maiores chances de desenvolver complicações severas da dengue. Isso ocorre porque seus sistemas imunológicos estão divididos entre elas e seus bebês em desenvolvimento. É fundamental que essas mulheres redobrem os cuidados preventivos, uma vez que o diagnóstico tardio pode gerar consequências graves tanto para elas quanto para seus filhos.
Os sintomas da dengue podem ser confundidos com os da gestação, o que torna essencial que as grávidas estejam atentas a sinais como febre, dores no corpo e manchas na pele. O diagnóstico precoce é crucial para evitar complicações como baixo peso ao nascer, aumento do risco de hospitalização e até mesmo morte fetal.
Além disso, características gestacionais comuns podem ser agravadas pela dengue, como o aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos, o que pode resultar em complicações adicionais, incluindo abortamento, prematuridade e restrição do crescimento do bebê.
Os dados atualizados de Cabreúva revelam uma situação preocupante, com 571 casos notificados e 239 confirmados.
Embora não tenham sido registrados óbitos ou casos graves, a presença da doença na região é um alerta para toda a comunidade, especialmente para as grávidas.
É essencial que todos os esforços sejam feitos para evitar a propagação do mosquito transmissor e para garantir que as gestantes recebam o acompanhamento adequado durante esse período delicado.
Portanto, é fundamental que as mulheres grávidas em Cabreúva estejam conscientes do risco da dengue e adotem medidas preventivas rigorosas, como eliminar criadouros do mosquito, usar repelentes recomendados para gestantes e procurar assistência médica imediata ao apresentar sintomas suspeitos.
A proteção da saúde materna e fetal deve ser uma prioridade em meio à batalha contra essa doença transmitida por mosquitos.
