Em Cabreúva, a situação da saúde pública tem sido motivo de grande insatisfação entre os moradores. Relatos de longas esperas e atendimento inadequado se multiplicam, refletindo um sistema sobrecarregado e ineficiente.
A população tem enfrentado desafios para obter cuidados médicos básicos, conforme destacado nos depoimentos de pacientes frustrados com a qualidade do serviço prestado.
Um paciente que não quis ser identificado relata ter esperado por quatro horas na Santa Casa e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. "O atendimento tanto na Santa Casa quanto na UPA está precário. Esperei por 4 horas, mas acabei desistindo", desabafou o paciente, que sentia dor de cabeça, dor no corpo e tosse.
Outro relato preocupante é o de uma mãe que sua filha de 13 anos ao buscar ajuda na UPA, a jovem, que apresentava febre alta de 39°C, enfrentou uma espera de três horas.
A mãe contou que a enfermeira responsável pela triagem se recusou a usar um termômetro tradicional, optando por um digital infravermelho. "Questionei sobre a febre estar muito alta e ela me disse que não ia utilizar o método tradicional porque não ia 'perder tempo de 2 minutos onde ela ficaria perdendo tempo ali'. Achei um descaso total!", exclamou a mãe.
Quando finalmente foi atendida, a situação não melhorou. "O médico não examinou minha filha e ainda disse: 'vai fazer exames e só no dia seguinte depois das 9 horas estaria pronto'", relatou. Isso significou quase 12 horas para que um exame de sangue estivesse pronto. "Minha filha voltou para casa queimando de febre, com dores no corpo e muita náusea", concluiu a mãe, manifestando profunda indignação com o tratamento recebido.
Os moradores exigem melhorias urgentes e esperam que as autoridades tomem medidas efetivas para resolver essas questões.
