Ontem o lendário goleiro Ituano, Durval de Moraes, carinhosamente conhecido como Mão de Onça faleceu. Este ícone do futebol brasileiro deixou um legado imortal, destacando-se não apenas por suas defesas, mas também por ter testemunhado um dos momentos mais memoráveis da história do esporte.
No dia 2 de agosto de 1959, Mão de Onça, então no Juventus, foi o espectador privilegiado de uma obra-prima inesquecível. Pelé, o Rei do Futebol, realizou uma jogada brilhante, driblando três marcadores antes de deixar Mão de Onça no chão e marcando um gol que é reverenciado como o mais bonito dentre os 1.281 gols de sua carreira.
Esse momento não apenas enriqueceu a carreira de Pelé, mas também marcou a trajetória de Mão de Onça. O goleiro, que viu sua defesa ser vencida por um dos maiores gols da história, relembrou com humildade e respeito. Pelé, enfurecido pelas críticas da torcida, respondeu da maneira mais grandiosa possível, celebrando e mostrando o distintivo do Santos após o gol.
Mão de Onça, que residia em sua cidade natal, Itu, cidade próxima de Cabreúva, não apenas brilhou no Juventus, mas também defendeu as cores de clubes como São Paulo, Atlético-MG e Clube Atlético Ituano ao longo de sua carreira