No último domingo (18), uma cena chocante ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cabreúva, no interior de São Paulo, quando uma mulher foi presa sob suspeita de tentar agredir e proferir palavras racistas contra os funcionários do local.
Nesta segunda-feira (19), a Justiça concedeu liberdade provisória à suspeita, enquanto autoridades e a prefeitura local se manifestam sobre o caso.
Segundo relatos registrados no boletim de ocorrência, a mulher não apenas verbalizou insultos racistas, mas também chegou a arremessar uma mesa em direção aos funcionários da UPA.
Além disso, tentou rasgar as fichas de atendimento de outros pacientes, revelando uma série de atos violentos e desrespeitosos.
Um dos funcionários, que preferiu não se identificar, relatou: "A Prefeitura de Cabreúva não deu nenhum suporte para a gente nem psicológico nem jurídico. Nós funcionários estamos pedindo há meses para melhorar a segurança aqui na UPA e até hoje não tivemos respostas. Essa mesma moça foi até a UPA no carnaval e alguns dias depois. Ela foi homofóbica, racista e ameaçou a gente".
Para conter a situação, os seguranças da unidade precisaram intervir e acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM), resultando na condução da suspeita e das vítimas até a delegacia.
O caso foi formalmente registrado como desacato e injúria no 1º Distrito Policial de Cabreúva.
Diante desse episódio lamentável, a prefeitura emitiu uma nota oficial, repudiando veementemente o ocorrido e assegurando apoio aos funcionários envolvidos.
Enquanto isso, a decisão da Justiça em conceder liberdade provisória à suspeita levanta questões sobre os desdobramentos legais do caso e a garantia da segurança dos envolvidos.
As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente o incidente e aplicar as medidas cabíveis.