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SAÚDE

Medidas preventivas contra a Chikungunya para os cabreuvanos

Casos de Chikungunya disparam 42% no Brasil em janeiro de 2024

Publicado em 19/02/2024 às 09:30
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Imagem ilustrativa (Foto: Internet)

Enquanto o país enfrenta uma epidemia de dengue com um registro alarmante de 75 mortes desde o início do ano até a última quinta-feira (15), outro vírus transmitido pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti, tem causado preocupação crescente.

Os casos de Chikungunya no Brasil dispararam significativamente, com um aumento de 42% em janeiro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com dados do painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, no primeiro mês do ano foram registrados cerca de 29 mil casos prováveis da doença, representando um aumento significativo em relação aos 20 mil casos registrados no mesmo período de 2023. 

Além disso, as autoridades de saúde confirmaram 4 mortes relacionadas à Chikungunya, enquanto outras 30 estão sob investigação.

Esses números refletem uma realidade alarmante, com a Chikungunya se juntando à dengue como uma séria preocupação de saúde pública no país. 

A disseminação dessas doenças é amplamente atribuída à falta de saneamento básico, acúmulo de lixo e água parada em recipientes, proporcionando condições ideais para a reprodução do mosquito transmissor.

A Chikungunya é uma doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, causando sintomas semelhantes aos da dengue, como febre alta, dores musculares e articulares intensas, dor de cabeça e erupções cutâneas. 

Embora geralmente não seja fatal, pode causar complicações graves, especialmente em pessoas com condições de saúde subjacentes.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que a população e as autoridades de saúde intensifiquem os esforços de prevenção e controle do mosquito, adotando medidas como eliminação de criadouros, uso de repelentes, e conscientização da importância da busca por assistência médica ao surgirem sintomas suspeitos.


Como prevenir

Os cabreuvanos, assim como todas as pessoas que vivem em áreas propensas à proliferação do mosquito Aedes aegypti, têm um papel fundamental na prevenção da Chikungunya e de outras doenças transmitidas pelo mesmo vetor, como a dengue e o zika vírus. 

1. Eliminação de criadouros: Verificar regularmente os arredores de suas casas para identificar e eliminar possíveis locais onde o mosquito possa se reproduzir, como recipientes de água parada, vasos de plantas, pneus velhos, garrafas vazias e outros objetos que possam acumular água.

2. Manutenção de reservatórios de água: Caso haja reservatórios de água, como caixas d'água e toneis, é importante mantê-los devidamente vedados e limpos para evitar a proliferação de larvas de mosquitos.

3. Uso de telas de proteção: Instalar telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos dentro de casa.

4. Utilização de repelentes: Aplicar regularmente repelentes de insetos na pele exposta, especialmente durante os períodos do dia em que os mosquitos são mais ativos, como ao amanhecer e ao entardecer.

5. Uso de roupas adequadas: Optar por roupas de manga comprida e calças compridas, principalmente em áreas onde há maior incidência de mosquitos.

6. Colaboração com campanhas de conscientização: Participar ativamente de campanhas educativas promovidas pelas autoridades de saúde locais, disseminando informações sobre prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti entre amigos, familiares e vizinhos.

7. Busca por assistência médica: Em caso de sintomas suspeitos de Chikungunya, como febre alta, dores articulares intensas e erupções cutâneas, procurar imediatamente um serviço de saúde para avaliação e diagnóstico precoces.

Ao adotar essas medidas preventivas de forma consistente e colaborativa, os cabreuvanos podem contribuir significativamente para reduzir o risco de transmissão da Chikungunya e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em sua comunidade.

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