No contexto da batalha contra a dengue, um grupo merece atenção especial: as mulheres grávidas. Enquanto aguardam a chegada de seus bebês, elas enfrentam uma vulnerabilidade acrescida aos impactos desta doença transmitida por mosquitos.
O Ministério da Saúde alerta que as gestantes estão entre os grupos mais propensos a complicações decorrentes da dengue, exigindo uma abordagem cuidadosa e proativa para a proteção tanto da mãe quanto do bebê.
Durante a gravidez, o sistema imunológico da mulher passa por adaptações significativas, incluindo uma certa supressão para permitir a aceitação do feto. Esta condição pode tornar as futuras mães mais suscetíveis a infecções, tornando a dengue ainda mais perigosa em casos de contaminação.
Portanto, é crucial que as grávidas estejam alertas aos primeiros sintomas e busquem atendimento médico imediato ao detectá-los.
Apesar dos avanços na medicina, ainda não existe uma vacina especificamente recomendada para grávidas contra a dengue. Diante dessa realidade, a prevenção se torna a principal arma nessa batalha.
Medidas simples, como a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, são fundamentais. Manter o ambiente limpo e livre de água parada não só protege a mãe e o bebê, mas também contribui para a saúde de toda a comunidade.
Além disso, é essencial adotar medidas adicionais de proteção, como a instalação de telas antimosquito em janelas e camas, bem como o uso de repelentes adequados.
Para mulheres grávidas, os especialistas recomendam produtos contendo icaridina ou DEET em sua composição, pois oferecem uma eficácia comprovada na repelência dos mosquitos transmissores da dengue.
A gravidez é um período de grande cuidado e atenção à saúde, e a prevenção da dengue se torna ainda mais crucial durante esse período.