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DESAFIO IMOBILIÁRIO

Queda nas vendas e alta nas locações impactam cabreuvanos

Estudo revela mudanças significativas no mercado imobiliário da região, com reflexos na escolha de residências e preferências locatícias dos habitantes

Publicado em 27/03/2024 às 12:50
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Imagem ilustrativa (Foto: Internet)

No mês de Fevereiro de 2024, o panorama do mercado imobiliário na região de Jundiaí e arredores, como em Cabreúva, sofreu uma reviravolta notável, conforme aponta um estudo divulgado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP)

Com dados que refletem as atividades de 16 imobiliárias, o estudo revela uma queda de 10,26% nas vendas de propriedades, contrastando com um aumento expressivo de 77,50% no número de novos contratos de locação assinados.
Impacto nas vendas e locações: variação de preferências e comportamentos

As oscilações no mercado foram percebidas tanto no segmento de vendas quanto no de locações. No que diz respeito às vendas, houve uma distribuição igualitária entre casas e apartamentos, ambos totalizando 50%. 

No entanto, para locações, as casas representaram uma parcela ligeiramente maior, com 52,8%, enquanto os apartamentos ficaram com 47,2%.

Vendas em detalhe: tendências e preferências dos compradores

Em termos de valores médios, as casas vendidas mantiveram-se em uma faixa de até R$ 450 mil, predominantemente compostas por residências de 3 dormitórios, com áreas úteis entre 100 e 200 m². 

Já os apartamentos, com valores médios de até R$ 350 mil, eram geralmente constituídos por 2 dormitórios, com áreas úteis variando de 50 a 100 m².

A distribuição geográfica das propriedades vendidas também revelou insights interessantes: a maioria (57,1%) estava localizada na periferia, enquanto 7,1% se encontravam em áreas centrais e 35,7% em bairros nobres. 

Surpreendentemente, nenhum dos negócios foi financiado pela CAIXA, com 30% sendo realizados por outros bancos, 30% de forma direta pelos proprietários, e 40% por meio de transações à vista ou consórcios.

Locações em detalhe: preferências e mudanças nos contratos

No cenário das locações, a preferência dos inquilinos por casas situadas na faixa de até R$ 1.750,00, com 3 dormitórios e até 100 m² de área útil, foi evidente. Para os apartamentos, a faixa de preço de até R$ 1.500,00 era predominante, com imóveis de 2 dormitórios e áreas úteis entre 50 e 100 m².

A modalidade de garantia locatícia mais escolhida foi o seguro fiança, e os novos locatários mostraram preferência por imóveis na periferia (43,9%), na região central (43,9%) e em áreas nobres (12,3%). Entre aqueles que encerraram contratos de locação, a falta de informação sobre a razão da mudança foi significativa (42,1%), seguida pela busca por aluguéis mais baratos (10,5%) e mais caros (47,4%).

Opiniões locais: desafios e percepções dos moradores

Miriam Silva, residente de Cabreúva, compartilhou seu ponto de vista nas redes sociais, ressaltando os desafios enfrentados "Está muito difícil achar imóvel para alugar e quando acha os valores estão absurdos e estão pedindo 2 ou 3 calções e tem muitas restrições." 

Por outro lado, Roberto Siqueira observa que "os preços só aumentam mais também depende do local", apontando para a influência dos diferentes bairros e regiões no mercado imobiliário local. Essas opiniões destacam a complexidade e os desafios enfrentados pelos moradores diante das tendências do mercado imobiliário em Cabreúva.

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