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Superação

Família comemora vida de recém-nascida cabreuvana após 98 dias na UTI

Nascida de 31 semanas, a criança nasceu com apenas 1,4 quilo e passou os primeiros 30 dias de internação bem, até que...

Publicado em 12/09/2022 às 17:25

Família comemora vida de recém-nascida cabreuvana após 98 dias na UTI (Foto: divulgação )

Completando 24 dias de alta, Helena Simioni Tagliari Kayanagi tem apenas meses de vida, mas muita história para contar. A filha de Pedro Itiro Tagliari Koyanagi, médico pediatra e diretor técnico da Santa Casa de Cabreúva, enfrentou uma longa e dura batalha pela vida, após complicações pelo seu nascimento prematuro. Um total de 98 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Jundiaí, recebendo alta apenas em 19 de agosto.

"Ela está muito bem. Há praticamente 100% de chance de ela não ter sequela alguma. Ela não apresentou nenhuma alteração motora ou cognitiva. A perspectiva é que agora ela ganhe cada vez mais imunidade", contou o pai a um veículo local.

Nascida em 14 de maio, prematura com 31 semanas e quatro dias e 1,4 quilo, Helena passou 30 dias internada. O seu quadro evoluía bem, mas começou a precisar de oferta de oxigênio, até que em 20 de junho, foi entubada. 

"O dia 7 de julho foi o pior dia das nossas vidas. Nos chamaram no hospital para dizer que a Helena não estava respondendo às medicações, que o estado dela era grave e que ela poderia entrar em óbito a qualquer momento" relatou Pedro, que viu então toda a sua família ir de Cabreúva para o Hospital dar apoio à sua esposa e a ele.

Passe de mágica ou não, no mesmo dia a recém-nascida começou a apresentar uma pequena melhora, o seu quadro começou a estabilizar.

A equipe do Hospital Universitário passou a suspeitar que a recém-nascida havia contraído uma infecção viral durante a internação – infecção que teria acometido os pulmões, já fragilizados pela condição prematura.

Com alta há 34 dias, Helena ainda recebe uma quantidade pequena de oxigênio via catéter nasal em casa, além de ter o acompanhamento com diversos profissionais de múltiplas especialidades. Ela é assistida por pneumologista, fonoterapeuta e fisioterapeuta.

Após tantos sentimentos, angústia, alegria e sofrimento, a vida de Pedro se transformou após a experiência. "Existia um comentário dos pediatras mais velhos que eu conheço que, a partir do momento que você é pai, muda a sua maneira de ser pediatra. E eu percebo o quanto isso foi verdade e impactou a minha vida", avalia.

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