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LUTA PELA SAÚDE

Moradora enfrenta dificuldade para acesso a medicamentos essenciais em Cabreúva

Desafios dos cabreuvanos no acesso a medicamentos essenciais

Publicado em 19/06/2024 às 11:01
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Imagem ilustrativa (Foto: Internet)

Miriam Silva, 39 anos, enfrenta obstáculos em Cabreúva para conseguir os medicamentos necessários para tratar sua artrite e o autismo da filha de 10 anos. A falta de acesso a medicamentos de alto custo e a burocracia na saúde pública a impedem de ter uma vida digna.

Miriam relata que a médica que a acompanha no tratamento da artrite prescreveu Leflunomida, um medicamento que custa R$ 600,00 por mês. Sem condições de pagar, ela buscou o programa de alto custo, mas após um mês de espera, teve o pedido negado por “pouca coisa”. Agora, Miriam precisa esperar três meses para conseguir uma nova consulta e tentar reverter a negativa, enquanto sua condição se agrava.

A luta de Miriam não se limita ao tratamento da própria saúde. Sua filha de 10 anos, diagnosticada com autismo, também enfrenta dificuldades para conseguir os medicamentos prescritos pelo psiquiatra. Mesmo com receita médica e a necessidade comprovada, a família foi impedida de receber um medicamento que ajuda a controlar a ansiedade e a agitação da criança.

“Eles falaram que não podem dar, mesmo tendo lá, porque é para algumas coisas específicas”, lamenta Miriam. A família ainda sofre com a falta de acesso, um medicamento para ansiedade que Miriam precisou trocar por outro mais barato, pois a farmácia da unidade de saúde alegou que o medicamento só é fornecido para fumantes.

A história de Miriam ilustra a realidade de muitas pessoas que dependem do sistema público de saúde e enfrentam barreiras para ter acesso a medicamentos essenciais.

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