Avanilson Silva, presidente da APAE de Cabreúva e também integrante do conselho regional pela Federação das Apaes do Estado de São Paulo comemorou no último dia 8 os 20 anos da lei 10.048 que, dá acesso prioritário a idosos, lactantes, pessoas com necessidades especiais, entre outros. Em entrevista ao Portal da Cidade o presidente falou da igualdade perante a Constituição Brasileira de 1988. A questão é; nós somos, de fato, todos iguais?
Segundo o entrevistado, não. Todos temos pontos peculiares, seja pela aparência, gostos; mas o fato é que devemos ir além. O fácil e livre acesso não é uma regalia que qualquer um está apto a desfrutar.
O presidente da Apae ressalta a dificuldade de estabelecermos uma igualdade, afinal, um cadeirante, cego, ou alguém que sofra com algum tipo de deficiência estará em desvantagem, pois não há o devido investimento em políticas públicas.
Avanilson ainda fala sobre a grande necessidade dos representantes públicos em insistirem na criação de leis que supostamente beneficiem os deficientes. Para ele é importante sim que busquem melhores condições para essa classe, entretanto, já existem leis que os favorecem; a questão, agora, é fazer valê-las, afinal, de nada adianta que diversas regras sejam criadas, sendo que não são colocadas em prática.
A reflexão é válida se pensarmos em pontos específicos: calçadas e veículos de transporte público 100% adaptados, semáforos com avisos sonoros para deficientes visuais, rampas que facilitem a locomoção de cadeirantes, banheiros adaptados, entre outros. A ideia é que experiências como estas assegurem a verdadeira igualdade estabelecida “teoricamente” pela constituição.