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Papo de Especialista

Aprenda a lidar com o luto

Psicóloga Bruna Galioti ensina a lidar com a questão

Publicado em 29/07/2022 às 09:59

Bruna Galioti (Foto: arquivo pessoal )

A perda de pessoas importantes faz sentir emoções que influenciam nossos pensamentos e comportamentos. Por exemplo, você pode ter menos vontade de ir a lugares que frequentava com a pessoa que você perdeu. Pode acontecer de, em algum momento, você preferir estar só e, em outros, desejar ter companhia, seja para compartilhar lembranças da pessoa falecida ou simplesmente para se distrair. 

Não existe uma única forma de lidar com as situações de luto. Cada pessoa tem seu próprio modo e precisa de um tempo para passar pelas várias emoções do luto. Na maioria das vezes, o ser humano não lida bem com o desconhecido. Costumamos temer tudo o que não dominamos muito bem ou nunca tivemos contato e, quando o assunto é morte, nossa reação não é diferente. 

É por isso que precisamos aprender também a lidar com o luto. É por essa razão que a dor de perder uma pessoa querida é um dos maiores sofrimentos que o ser humano pode experimentar. Luto não é somente sentir-se triste pela falta da pessoa amada; provoca uma forte sensação de ameaça e desamparo, medo, raiva e muito mais. Isso porque nosso instinto é manter e garantir a ligação afetiva que nos ajuda a viver.


Quando buscar ajuda profissional?


É normal se sentir triste em situações que são tristes. A tristeza é uma emoção que comunica algo para quem a sente e para os outros. Depressão é uma doença, da esfera da saúde mental, em que a tristeza pode ou não estar presente, assim como a raiva ou apatia. 

É importante lembrar que tristeza e depressão são diferentes. Diante de uma tristeza, conversar com amigos e familiares pode ser ajuda suficiente ou até um aconselhamento ou acompanhamento psicoterápico. No caso da depressão, é preciso avaliação, tratamento e acompanhamento de um profissional de saúde. 

Se você ou alguém próximo sente que o sofrimento está muito pesado, preste atenção a alguns sinais, como: pensamentos de morte ou suicídio; descuido com rotinas do dia a dia, como higiene pessoal e tarefas domésticas; falta de apetite e perda de peso; uso prejudicial de álcool e drogas, inclusive de medicamentos tranquilizantes, como os de ‘tarja preta’; insônia excessiva ou, ao contrário, um sono sem fim. Diante de situações desse tipo, procure ajuda profissional.


O papel da Psicologia no luto


O psicólogo exerce um papel fundamental no acompanhamento de uma pessoa que está passando pelas fases do luto, pois consegue auxiliar para liberação de angústias, trabalhando temas e ajudando a pessoa a passar pelas fases sem provocar tantas sequelas. 

Dessa forma, o terapeuta trabalhará com o paciente para aliviar a vivência de luto, trazendo-o de volta para a realidade. Ele ajudará o enlutado a compreender que um ciclo se fechou, mas que existem vários se abrindo a todo momento. Psicoterapia pode contribuir para que o indivíduo possa elaborar suas perdas e como a aplicação da teoria e das técnicas contribuem para trabalhar a elaboração do luto.



Busque ajuda, faça terapia! Instagram @psicologabrunagalioti

Telefone para contato (11) 97470-5267 ou e-mail: brunagaliotipsico@gmail.com

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