Dany Lima viveu uma experiência preocupante que destaca sérios problemas no atendimento de saúde de emergência em Cabreúva.
Ela procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local às 4h30 da manhã, durante uma crise severa de bronquite asmática. "Cheguei lá com muita falta de ar", relata Dany, que não encontrou alívio mesmo usando seu medicamento de rotina. Ela conta que apesar da unidade estar praticamente vazia, ela esperou quase uma hora para ser atendida.
Após várias horas de tratamento e raio-X que não mostrou problemas, a equipe médica sugeriu que suas dificuldades poderiam ser de origem emocional. "Eles falaram que eu não tinha nada, e que poderia ser emocional aquela falta de ar", diz Dany, expressando sua frustração com a abordagem dos profissionais.
Desesperada e sentindo-se cada vez mais sufocada, Dany, com o apoio de seu marido, decidiu buscar atendimento no hospital da Sobam, em Jundiaí. "Cheguei lá em Jundiaí com a saturação baixa e com o papel dos remédios que tomei na UPA, e o médico falou que aqueles remédios não iam me fazer melhorar", relata ela.
Em Jundiaí, foi atendida, recebendo oxigênio e passando por exames que revelaram que estava com pneumonia. Dany foi internada por oito dias e, felizmente, teve sua condição tratada a tempo.
Dany agora se recupera em casa, mas seu testemunho ressalta a necessidade de avaliações médicas mais precisas e um atendimento mais empático em situações de emergência.